O tratamento da doença de Hodgkin depende do estádio em que se encontra, da dimensão dos nódulos linfáticos, dos sintomas manifestados, da idade e do estado geral do doente. O tratamento é multidisciplinar e envolve a Quimioterapia, a Radioterapia e a transplantação.
No tratamento de doentes adultos com linfoma de Hodgkin CD30+ recidivante ou refratário, um novo medicamento obteve o deferimento do Infarmed no seguimento de transplante autólogo de células estaminais (TACE) e no seguimento de pelo menos duas terapêuticas anteriores quando a quimioterapia combinada não constitui uma opção de tratamento.
Brentuximab possui a designação de medicamento órfão para ambas as indicações concedida pela Agência Europeia do Medicamento, que considerou que as doenças em causa cumpriam os critérios de prevalência com demonstração de vantagem na sobrevivência dos doentes. Os dados clínicos mais recentes desta terapêutica demonstraram uma taxa de sobrevivência global de 41% após cinco anos de seguimento no linfoma de Hodgkin recidivante ou refratário.
A AEOP, com o apoio da Takeda, irá organizar um dia de formação de actualização para Enfermeiros sobre o essencial que devem saber sobre Linfomas de Hodgkin, avanços terapêuticos e novas forma de abordagem destes doentes. Decorrerá a 23 Setembro no Hotel da Musica no Porto.